sexta-feira, 25 de novembro de 2011

WT Haleiwa - Taj vence Prime no Havaí e Adriano fica em terceiro


Taj Burrow dominou Haleiwa de ponta a ponta para vencer sua segunda etapa nas Ilhas. Mineirinho ficou em 3º e Jesse chegou às quartas.
Taj Burrow foi o campeão da primeira jóia da Tríplice Coroa Havaiana. Foto: DaTela

As ondas aumentaram. O vento também e, mesmo terral, complicou a performance dos atletas. Se bem que John Florence conseguiu o melhor placar do evento, até o 4º round [16.27], com um repertório que incluiu aéreos justamente na bateria em que Taj, que vinha detonando tudo, passou em segundo depois de uma rasgada assinada e um tubo de layback de front como poucas vezes a gente vê. Os dois impressionaram durante todo o evento, assim como Nat Young e seus 17.77, nas quartas onde passou com J.Florence na segunda colocação.
A dinâmica de uma bateria com 4 atletas é completamente diferente. Tanner Gudauskas, por exemplo, abriu sua bateria do 4º round com uma interferência, mesmo assim venceu. Cinco baterias no mesmo dia [para quem chegasse à final] também não é moleza. As ondas estavam aumentando e lidar com o poder da corrente e lipe de Haleiwa foi mais um desafio. Jesse Mendes chegou até as quartas. Encontrou seu caminho nas esquerdas, mas na mesma bateria em que Mineirinho venceu, ele ficou na lanterna. Uma pena, uma posição a mais pesaria muito bem no ranking para ele que estava na 41ª colocação.



Jesse foi muito bem até as quartas.Foto: ASP/Kirstin

Taj abriu a 1ª semi com 9.07. As ondas estavam cada vez mais parecidas com Haleiwa, mesmo com algumas esquerdas disponíveis, e Kekoa Bacalso fica ainda mais perigoso com isso. Ele surfa como havaiano que é, assim como John John, mas os dois dançaram. Young foi para a final atrás de Taj.Roy e Bourez já venceram nesse pico. Mineiro é o 4º do mundo e... bem, Adam Melling é um cara legal. Demorou, mas Mineiro estava liderando a bateria com um surf poderoso. Pauladas muito fortes se contorcendo na volta complicada de várias e boa escolha de ondas... Opa, Mineirinho gosta assim. Chegar na final sem chamar atenção. Mas não é que Melling passou à frente? Com duas manobras rápidas?! Não sou de reclamar, mas essa foi punk.

Mineirinho fez final em Haleiwa apresntando um surf de gente grande.Crédito da imagem: ASP/Kirstin

Na final o estranho no ninho era justamente Adam Melling, o único cujo o surf não me empolga, mas ele chegou lá. O mar, que estava melhorando, piorou por conta do vento. Que medo. Adam pegou uma esquerda com bom tamanho, mandou um floater enorme e paulada, de onde voltou sabe-se lá como, depios de ficar de layback no meio da espuma. Taj respondeu emendando duas rasgadas de gente grande. Young desencanou de pegar uma boa e foi para as merecas tentar um aéreo salvador para tirá-lo da combi monstro de 16.91. Mineiro estava precisando de 9.40 para vencer, mas, com inteligência pegou uma onda média e fez o suficiente para ficar na segunda colocação, até o último minuto, quando Melling descolou uma esquerda e tomou sua posição, só para me contrariar. Taj havia mandado um 9.37 que deixou todo mundo longe. Haleiwa tem disso. É a rainha de destruir prognósticos e torcidas.


TB ganhou até um ukulelê. Mineirinho [de amarelo, ao fundo] chegou a mais uma final e está disputando o Triple Crown a sério. Foto: ASP

Bom, Taj mereceu, destruiu desde o princípio. Essa foi sua segunda vitória no Havaí. Quem vai gostar do ukulelê que ele também ganhou como parte da premiação é o pai dele, que é músico. Mais uma vez um brasileiro estava na final. Parabéns, Adriano.a próxima etapa é em Sunset e o mar vai subiiiiiiir.
FINAL DO REEF HAWAIIAN PRO EM HALEIWA:Campeão: Taj Burrow (AUS) com 16,90 pontos - US$ 25.000 e 6.500 pontosVice-campeão: Adam Melling (AUS) com 12,60 pontos - US$ 12.500 e 5.200 pontos3.o lugar: Adriano de Souza (BRA) com 12,50 pontos - US$ 6.250 e 4.450 pontos4.o lugar: Nat Young (EUA) com 6,10 pontos - US$ 5.650 e 4.000 pontos
SEMIFINAIS 3.o=5.o lugar (US$ 3.100 e 3.280 pts) / 4.o=7.o lugar (US$ 2.900 e 2.960 pts):1.a: 1-Taj Burrow (AUS), 2-Nat Young (EUA), 3-John John Florence (HAV), 4-Kekoa Bacalso (HAV)2.a: 1-Adriano de Souza (BRA), 2-Adam Melling (AUS), 3-Michel Bourez (TAH), 4-Roy Powers (HAV)
QUARTAS DE FINAL3.o=9.o lugar (US$ 2.400 e 2.400 pts) / 4.o=13.o lugar (US$ 2.200 e 2.200 pts):1.a: 1-Taj Burrow (AUS), 2-Kekoa Bacalso (HAV), 3-Evan Geiselman (EUA), 4-Kolohe Andino (EUA)2.a: 1-Nat Young (EUA), 2-John John Florence (HAV), 3-Kieren Perrow (AUS), 4-Glenn Hall (IRL)3.a: 1-Michel Bourez (TAH), 2-Adriano de Souza (BRA), 3-Tanner Gudauskas (EUA), 4-Jessé Mendes (BRA)4.a: 1-Roy Powers (HAV), 2-Adam Melling (AUS), 3-Brett Simpson (EUA), 4-Granger Larsen (HAV)

Taj passou algumas baterias apertadas, mas mandou bem durante todo o evento para chegar à sua segunda vitória. A primeira foi num Pipe Master. Foto: ASP/Cestari



Fonte: Expn


GUIA COM AS MELHORES PRAIAS PARA O SURF NO LITORAL DE SÃO SEBASTIÃO E UBATUBA


Qualidade da onda, Frequência de surf, Tipo do pico, Direção e Força do Swell e Ventos, Acesso á praia e Distância, Crowd nos Dias de semana e Fins de semana.

Exclusivo: Jesse Mendes buscando seu espaço


Jesse é um dos próximos talentos que o Brasil pode revelar na elite mundial. | Crédito da imagem: Cestari/ASP




Jesse Mendes é o próximo da fila de brasileiros que estão representando no surf mundial. Da mesma turma de Miguel Pupo e Gabriel Medina, o garoto é mais um surfista da novíssima geração [com menos de 18 anos] que vem se destacando no cenário internacional.
Criado nas ondas do Guarujá, litoral paulista, Jesse começou a viajar muito cedo. Incentivado pelo pai, frequentou o Havaí desde novo e hoje é dono se um surf maduro, com pitadas do ‘frescor aéreo’ de sua geração.
Acostumado a viajar, competir e se divertir com Pupo e Medina, não vê a hora de se juntar as dois na elite mundial. Hoje ele está na 41ª posição do ranking da ASP, na famosa ‘bolha’, como ele mesmo diz. Tem a possibilidade de se classificar com os pontos das duas etapas do WQS, que acontecem nas próximas semanas no Havaí. Mas quanto a isso, ele prefere não se preocupar. Por enquanto quer saber de treinar e surfar sem pressão.

Jesse tem apenas 18 anos e surf de genre grande. Foto: ASP Cestari

De patrocínio recém trocado, Jesse está no North Shore de Oahu a espera das ondas para o início do Reef Hawaiian Pro, em Haleiwa. O mar está completamente flat por lá. Enquato isso, aproveitamos para trocar uma ideia com ele, o mais novo atleta da Quiksilver. Leia a entrevista:
Como estão as ondas no Havaí? Está dando para treinar?
Ontem a gente surfou. Left Overs, um lugar não muito conhecido. Estava meio força barra, menos de meio metro com muito vento. Mas hoje aqui na ilha não tem nada mesmo. Isso não é muito normal aqui no Havaí.
Quais são suas expectativas para esse campeonato em Haleiwa?
O mar vai estar pequeno, não vai estar favorável aos atletas daqui, os havaianos, porque eles estão acostumados com um mar maior, mais pesado com mais power. Acho que vai ser uma loteria. Haleiwa é uma onda de série, que demora bastante…. Então eu acho que vai ser bem loteria. Cada série demora certa de vinte minutos para entrar, então, quem der sorte vai pegar onda.
Você está em 41º no ranking. Ainda existe uma chance de classificação neste ano?
Estou na bolha ali, precisando de bons resultados agora aqui no Hawaii. Na verdade quem fizer os resultados bons agora vai entrar. Tem uma galera alí quase para entrar.
Isso gera uma pressão sobre você para essas etapas?
Ah, eu não sinto muito isso. É meu primeiro ano, estou bem novo ainda… Quero entrar, mas sou bem novo ainda… vou lá fazer meu surfe tranquilo e ver no que dá.
Por que você decidiu mudar de patrocínio?
Eu já vinha pensando nisso no meio do ano… a Quiksilver já veio falar no meu manager, o Paulo Kid no meio do ano. Daí, como eu já fui patrocinado por eles quando eu tinha 10 anos, achei legal. Eles deram uma proposta melhor. A Quiksilver é uma marca que eu gosto muito. Foi uma escolha muito boa…tenho uma relação muito boa com eles já há tempos. Eles estão me dando uma oportunidade melhor, maior apoio.


Jesse saiu da Rip Curl e agora fechou contrato com a Quiksilver. Foto: Divulgação
 
Você acha que o sucesso de Medina pode ter te colocado em uma situação complicada dentro da Rip Curl?
Com certeza. A Rip Curl tá com vários atletas no WT e eles acabam gastando muito dinheiro com eles….. Eles não podiam me pagar o que eu acho que eu merecia. Então achei que seria melhor aceitar a proposta da Quiksilver.
O Alejo [Muniz] era atleta da Quiksilver e quando mudou para a Nike acabou entrando no WT. Você acha que isso pode acontecer com você?
Tomara né. O Alejo foi assim, acho. Logo que foi para a Nike, acabou entrando. Pode ser. Isso acontece.
Como você vê essa avalanche de surf brasileiro?
E estou muito feliz por todos eles…. É muito feliz… é muito legal ficar no meio disso tudo. Me instiga muito, faz eu me preparar melhor. Competi a vida toda com todos eles, sempre viajei com eles, então não quero ficar longe de todo mundo. Da vontade de estar lá com eles… é muita vontade…
Você acha que os gringos respeitam mais os brasileiros hoje?
Com certeza. Na verdade eles estão engolindo. Tão tendo que engolir. Sempre tiveram o preconceito muito grande contra brasileiro e agora estão tendo que engolir. A gente esta no mesmo nível… ou até melhor que eles. O Medina está puxando o nível. E outra, todo mundo fala a língua deles super bem, eles nem se quer falam outra língua.
O que você achou do novo formato da ASP? Você acha que beneficiou os brasileiros?
O formato é bom, eu não tenho do que reclamar, mas eles tem que ajustar muitas coisas ainda. Acho que na verdade não beneficiou os brasileiros. O Medina e o Pupo teriam entrado de qualquer maneira, porque eles são muito bons. Foi bom para a ASP, porque se não fossem eles, ninguém ia ter entrado no meio do ano.
A verdade é que dificultou para todo mundo. Está mais fácil de se manter quem já está lá dentro, do que para quem vai entrar…. Eles tem muito mais chances, porque as etapas do WT valem mais. Então, eles podem correr as 10 etapas do WT e todos os primes também. Enquanto que quem quer entrar só pode correr os Primes e uns seis estrelas.




  "Sempre tiveram o preconceito muito grande
contra brasileiro e agora estão tendo que engolir."




--Jesse Mendes falando sobre os gringos
Quais são os seus objetivos para 2012?
Depende do que acontecer…. Se eu não me classificar agora, vou correr atrás de me classificar com os PRIMES e os 6 estrelas.
Já quer se classificar no corte do meio do ano né?
Ouvi falar que não vai ter mais o corte no meio do ano. Não é nada oficial, mas a surfistada estava falando isso aqui no Hawaii.
Agora a pergunta clichê: Você acha que estamos perto de ter um campeão brasileiro?
Está no caminho certo.
Jesse frequenta o Havaí desde muito pequeno, quando já começou a aprender a arte de entubar. | Crédito da imagem: Cestari/ASP


Mar grande não é um problema para ele. | Crédito da imagem: Cestari/ASP



Fonte: EXPN

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Tênis Reef Stanley


FAMÍLIA AGUIAR É DESTAQUE NO UBATUBA PRO SURF

Com ondas de até 1,0 metro, terminou neste último domingo em Itamambuca, o Ubatuba Pro Surf 2011, válido como a 2ª etapa do maior circuito municipal do Brasil. Os irmãos Aguiar foram finalistas em suas categorias sendo que o maior destaque ficou para Diego, o caçula de 8 anos que foi o campeão da Petit.

Diego, na 1ª bateria das quartas de final, mostrou coragem ao entrar sozinho pelo canal de Itamambuca e dropar uma direita bem maior que ele, acertando diversas rasgadas com uma leitura nada comum para sua idade. Os juízes deram nota Dez, unânime, a maior nota de todo evento. Na final ele abriu com uma onda nota 6,0 e administrou com inteligência sua vantagem pra superar Leonardo Camargo (2º), Daniel Adisaka (3º) e Lucio Rosário (4º).

Já Artur Aguiar, atual 5º colocado no circuito paulista foi 3º na Junior e 5º na Open. Mostrando um surfe moderno tirou algumas notas acima dos 7 pontos durante o evento. Sua melhor apresentação foi na semi final Júnior quando fez ondas 7,25 e 5,90 para superar os campeões paulistas Lucas Santos (3º) e Gabriel Adisaka (4º) além do também classificado em 2º Wesley Leite. Já na final, liderou boa parte da bateria, mas sofreu a virada do campeão Carlos André e do Wesley Leite (2º), ficando Tales Araujo em 4º.

Pedro Aguiar, 20 anos, atual vice campeão paulista universitário é o mais velho dos irmãos e esteve mais afastado das competições em 2011, mas mostrou um surfe de linha bonita pra chegar em mais uma final Open. Na final surfou bem, liderou 17 dos 20 minutos, mas caiu pra 4ª colocação com as viradas espetaculares de Giovane Ferreira (1º), Gabriel Adisaka (2º) e Cleyton Felix (3º) em suas últimas ondas surfadas.

Ranking – Com a vitória em Itamambuca Diego passou a liderar a Petit, empatado com Leonardo Camargo.
Artur Aguiar pulou da 5ª pra 2ª colocação no ranking Junior e entra na briga pelo título também.

O Ubatuba Pro Surf terá a 3ª e decisiva etapa entre os dias 9 e 11 de dezembro na Vermelha do Centro, praia adotada como a favorita da família.

Os irmãos Aguiar tem patrocínio da Hurley, Sunpeak Surf e Skate e apoio dos shapers Thiago Cunha (TBC) e Wagner Pupo (OHP).

Nota 10 de Diego Aguiar:


Confira abaixo as fotos do evento:

Atleta Sunpeak – Diego Aguiar




Didi batendo no Lip sem dó!!
Didi saindo da água como campeão Sub 10 aos 8 anos
Feliz, com a única nota 10 do evento.
Back-side attack.
A 1ª de 3 "rasgadinhas" e nota 7,50 na semifinal Junior
Tuty espremendo a onda em Itamambuca
Toma!



Tuty em entrevista após vencer a semifinal Júnior.
Atleta Sunpeak – Moleque nota 10
Atleta Sunpeak – Pedro Aguiar  quarto colocado.
Atleta Sunpeak – Terceiro colocado
 
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