segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Novos skatistas...

Nem todos sabem, porém para um skatista se profissionalizar não é algo simples que depende apenas de sua vontade e do nível técnico de seu skate.

Desde 2004 a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) instituiu a avaliação dos amadores que desejam a profissionalização por comitês de competidores profissionais.

Estes comitês analisam o histórico do candidato, se há patrocinador(es) disposto(s) a pagar salário, arcar com despesas para o pleiteante competir no Circuito Brasileiro Profissional e realizar seu trabalho adequadamente.

Isto se fez necessário para evitar o crescimento descontrolado da quantidade de competidores profissionais no Brasil.

Antigamente o mercado não conseguia absorver tantos profissionais, criando conflitos e situações negativas ao skate nacional como o desemprego de skatistas profissionais mais antigos, além da desvalorização de salários e condições de trabalho desta categoria.

Para se ter idéia, até 2003 a média de profissionalização por ano beirava vinte e cinco novos profissionais enquanto atualmente este número caiu para seis.

Os comitês dos competidores profissionais são eleitos a cada dois anos pelos próprios skatistas profissionais e servem como canal de comunicação destes com a Confederação Brasileira de Skate, para aprovar áreas de competição construídas em ginásios nas etapas do Circuito Brasileiro, além de analisarem entre dezembro e janeiro de cada ano os pedidos de profissionalização.

O Comitê de Street atualmente é composto por Michell Simonetto, Guilherme Gnomo, Ricardo Porva e Wagner Ramos.

Já o de Vertical é formado por André Cywinski e Duzinho Braz, enquanto o de Downhill Slide é formado por Juliano Lilica, José Carlos Birinha, Willians Indião e Zequinha Rapanelli.

A modalidade Freestyle tem seu Comitê formado desde fevereiro de 2009, pelos profissionais Alexandre Brownzinho, Paulo Folha, René Shigueto e Rogério Antigo.

Os comitês tem poder de aceitação ou veto dos pedidos de passagem da categoria Amador 1 para a Profissional, conforme normas estabelecidas.

Para 2010 os comitês aprovaram os pedidos de profissionalização dos seguintes amadores:

Street:
- Luan de Oliveira - Porto Alegre/RS
- Neverton Casella - Cascavel/PR
- Michel Pereira - São Paulo/SP
- Caleb Rodrigues - Campinas/SP

Vertical:
- Pedro Barros - Florianópolis/SC
- Ronaldo Gomes - São Paulo/SP

Estes skatistas já estão aptos para participar das etapas do Circuito Brasileiro Profissional, podem lançar models de produtos com sua assinatura e tem direito a solicitar a carteirinha de Competidor Profissional junto à CBSk.

A CBSk dá as boas vindas a todos os skatistas aprovados e lhes deseja boa sorte.

Fonte: Tribo Skate / Foto: Ilustrativa

WQS Austrália...

O australiano Taj Burrow começou 2010 como terminou 2009: vencendo. Depois de faturar a última etapa do Dream Tour, o Pipe Masters, em cima de Kelly Slater, Taj venceu neste domingo o Breaka Burleigh Pro, etapa 4 estrelas do World Qualifying Series que serviu de treino para vários tops da elite.

A final rolou em ondas de 0,5m e séries maiores no point break de Burleigh Heads, pico que voltou ao circuito mundial após dez anos. Taj encarou os australianos Josh Kerr e Owen Wright e o havaiano Dusty Payne, e teve um performance excelente, variando as manobras e surfando com velocidade e força.

Nas suas duas melhores ondas, Taj Burrow marcou 9.10 e 8.20 para vencer com a média 17.30, contra 15.67 de Josh, 14.60 de Owen e 8.73 de Dusty. Pela vitória o australiano enriqueceu US$ 12.000.

O atual campeão mundial, Mick Fanning, não passou das oitavas-final, quando foi eliminado pelos finalistas Josh e Owen.

Agora todas as atenções do mundo do surf se voltam para a primeira etapa da elite, que acontece entre os dias 27 de fevereiro e 10 de março na Gold Coast australiana.

Final

Campeão: Taj Burrow (AUS) 9.10 e 8.20 = 17.30 – 1.000 pontos e US$ 12.000
Vice-campeão: Josh Kerr (AUS) 8.60 e 7.07 = 15.57 – 750 pontos e US$ 6.000
3º: Owen Wright (AUS) 7.83 e 6.77 = 14.60 – 563 pontos e US$ 4.000
4º: Dusty Payne (HAW) 4.50 e 4.23 = 8.73 – 492 pontos e US$ 3.000

Fonte: Rico Surf

Oi Vert Jam 2010...

O campeonato de vertical mais tradicional do país chega em sua décima edição. O Oi Vert Jam 2010, que acontece entre os dias 4 a 7 de março, será realizado mais uma vez na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Cidade Maravilhosa (RJ).

Disputa válida para o Circuito Mundial WCS (World Cup of Skateboarding), este ano promete ser o de maior participação de estrangeiros na história do campeonato. Nomes como Renton Millar (campeão do Oi Vert Jam 2009), Anthony Furlong, Adam Taylor, Danny Mayer, Pierre Luc Gagnon e Alex Perelson já estão confirmados. Além deles, as estrelas brasileiras estarão mais uma vez na disputa, é o caso de Dan Cesar (vice campeão do Oi Vert Jam 2009), Bob Burnquist, Marcelo Bastos, Marcelo Kosake e Sandro Dias, que no ano passado não competiu devido a uma lesão no joelho, mas este ano virá com força total.

Mais dois brasileiros de peso podem reforçar o contingente local, pois em 2010 estreiam como profissionais, é o caso dos talentosos Roni Gomes e Pedro Barros.

No sábado, dia 6, o evento será transmitido pelo Sportv. Já no domingo (7), a grande decisão poderá ser acompanhada ao vivo, dentro do Esporte Espetacular (TV Globo). O canal Multishow, que realizará uma promoção durante a competição também fará a cobertura do evento.

Fonte:

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Gabriel Medina é campeão mundial júnior...

Quando Gabriel Medina entrou nas águas de Pina Beach, na Nova Zelândia, para o Mundial Júnior da ISA, a festa era toda da Austrália. Antes, Matt Banting (sub-16 masculino) e Tyler Wright (sub-16 feminino) haviam levado o ouro, garantindo ao seu país o quinto título consecutivo por equipes na competição. Para completar, só faltava a vitória na última prova, a sub-18 masculina. Mas Medina, de 16 anos, apareceu de penetra e, com uma exibição quase perfeita, se consagrou campeão mundial júnior na madrugada de quinta (27/01).

A performance de Medina foi surpreendente. Uma das principais promessas do surfe nacional, o paulista tinha como adversários na final o favorito Jordy Watson, da Austrália, Tamaroa McComb, do Taiti, e Beyrick de Vries, da África do Sul. Como um intruso indesejável na festa australiana, o brasileiro somou 19.90 em 20 pontos possíveis, desbancando os adversários. Além disso, se deu ao luxo de descartar notas 9.46, 8.50, 8.20 e 7.40 para ficar com o título.

- Eu me sinto muito bem, estou muito feliz. As ondas estavam perfeitas para realizar aéreos. Tudo o que posso dizer é que amo a Nova Zelândia – disse o tímido surfista, após sair da água.

O brasileiro recebeu elogios do campeão mundial de surfe em 1989, o sul-africano Martin Potter, hoje comentarista do evento na Nova Zelândia.

- A atuação de Medina foi uma das melhores performances na história do surfe competitivo.

Há tempos que o paulista aparece como promessa do surfe brasileiro. No ano passado, então com 15 anos, ele se tornou o mais jovem a conquistar uma etapa do circuito WQS, na Praia Mole, em Santa Catarina. Além disso, sua exibição no World King of Groms, na França, quando conquistou duas notas 10 na final e igualou o feito de Kelly Slater, mereceu elogios do australiano Mick Fanning, campeão do Circuito Mundial em 2009.

Fonte: Globo.com
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