terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Who is J.O.B. 2.0: a vida nada complicada de Jamie O’Brien. Assista!

Primeiro episódio da série que promete mostrar a rotina do surfista havaiano traz surf em Haleiwa, Sunset e festas. 



Red Bull acaba de lançar o “Who is J.O.B. 2.0”, uma série dedicada à vida do surfista havaiano Jamie O’Brien, que pretende mostrar sua rotina, seus amigos, as festas e claro, suas sessões de surf no quintal de casa.

 No primeiro episódio, publicado acima, O’Brien surfa mini ondas em Haleiwa pela primeira etapa da Tríplice Coroa Havaiana, o Reef Hawaiian Pro; segue para Sunset, onde pega boas ondas pela segunda etapa, o Vans World Cup of Surfing.  

O próximo episódio trará Jamie em Pipeline, durante o Pipeline Masters In Memory of Andy Irons, última etapa do World Tour da ASP 2011.  

De acordo com informações públicadas no canal da Red Bull no You Tube, haverá um novo episódio todas as sextas-feiras. 

Por: Alma Surf 


 

Transworld Skateboarding anuncia indicados para seu 14° prêmio


Raven Tershy, campeão dos X Games em 2011, concorre ao prêmio de melhor skatista de transições no TWS Awards - Crédito da imagem: ESPN Images

A revista Transworld Skateboarding anunciou essa semana os indicados aos prêmios da 14ª edição do Transworld Skateboarding Awards.

São nove prêmios, sendo que o público pode escolher seu favorito no “New Era Readers’ Choice”, seis categorias são eleitas pelo staff da revista e duas são homenagens, Eric Stricker Memorial Award e prêmio especial para um skatista lendário.
Os vencedores serão anunciados em um evento de gala em Hollywood, no dia 16 de fevereiro.

Confira os concorrentes que serão escolhidos pelo staff da revista.
Melhor novato
-Tom Asta
-Ishod Wair
-Wes Kramer
Melhor parte de vídeo
-Nyjah Huston (Rise and Shine)
-Grant Taylor (SB Chronicles Vol. 1)
-Dennis Busenitz (Since Day One)
Melhor vídeo
-Since Day One (Real Skateboards)
-The Sk8Mafia Video (Sk8Mafia)
-SB Chronicles Vol. 1 (Nike SB)
Melhor skatista de rua
-Dennis Busenitz
-Brandon Westgate
-Nyjah Huston
Melhor skatista de transição
-Grant Taylor
-Raven Tershy
-Alex Perelson
 
Por: Expn


ASP Pro Junior - Brasileiros lideram na Austrália


Filipe Toledo e Peterson Crisanto detonaram na primeira fase do Pro Junior de 2011 na Austrália.
 
Toledo abusou dos aéreos e parece estar gostando das pranchas novas. Foto: ASP/Kirstin

Em ondas de 2 a 4 pés o Billabong ASP World Junior Championship começou nas direitas de Burleigh Heads, na Gold Coast. Em alguns momentos as condições deixaram a desejar, mas, no geral, mesmo pequenas, as ondas estavam quebrando com ótima formação, curiosamente fora do lugar onde costumam quebrar. Mas o que importa é que a etapa define o título mundial Pro Junior masculino de 2011.

Peterson Crisanto fez a melhor somatória da primeira fase. Crédito da imagem: ASP/Dumbar

Os brasileiros foram os melhores do sábado. As meninas ficaram com o domingo. O paranaense Peterson Crisanto fez a melhor somatória da primeira fase [16,33] enquanto o paulista Filipe Toledo mandou seus aéreos para arrancar a maior nota [8,67]. Marco Fernandez e Ian Gouveia também venceram suas baterias e passaram direto para a terceira fase. Esses quatro fazem parte da lista dos nove concorrentes ao título de melhor surfista com até 21 anos de idade. Na primeira fase as baterias rolaram com 3 atletas em cada uma. O vencedor foi direto para o terceiro round, os outros dois foram para a repescagem.

Ibelli bateu na trave e foi para a repescagem. Crédito da imagem: ASP/Dunbar

Foi o caso de Caio Ibelli, que lidera o ranking. Ele bateu na trave numa bateria com não muitas possibilidades. Perdeu por 0,08 justamente para o neozelandês Matt-Lewis Hewitt que entrou no lugar de Davey Cathels. Davey está empatado com Caio no topo do ranking, mas não pode entrar no evento por conta de uma contusão no tornozelo. Caio está na repescagem. Homem x Homem contra Eli Steele. Mesmo que perca ele continua na liderança e teria que ficar na praia, assim como Cathels, a espera do resultado dos outros pretendentes à taça.

Fernandez foi um dos brasileiros a liderar o show. Crédito da imagem: ASP/Dunbar
Jack Robinson é o competidor mais jovem no evento e venceu um dos favoritos. Foto: ASP/Dunbar


JULIANA AINDA ESTAVA NO EVENTO
As meninas foram para a água no domingo. Entre elas está a brasileira Juliana Meneghel, que não se deu bem na primeira fase e vai correr a repescagem, em duas categorias. A neozelandeza Sarah Mason aproveitou as boas condições para marcar 17.96, somatória que só não superou os 18.53 da sul-africana Sarah Baum.
PS - A paulista Juliana Meneghel foi para a repescagem, mas perdeu novamente e está fora do evento.
Sarah Mason liderou o ataque das goofys. Crédito da imagem: ASP/Dunbar
Caio e Alessa Quizon. Aquecimento antes da bateria é tudo nessa vida. Foto: ASP/Kirstin

PRIMEIRA FASE MASCULINA 1.a: 13.00=Conner Coffin (EUA), 9.34=Chase Wilson (EUA), 8.66=Deivid Silva (BRA)2.a: 12.67=Soli Bailey (AUS), 8.93=Arashi Kato (JAP), 0.00=Ryan Callinan (AUS)3.a: 15.84=Filipe Toledo (BRA), 7.97=Evan Thompson (EUA), 7.60=William Aliotti (FRA)4.a: 13.90=Keanu Asing (HAV), 11.64=Mateia Hiquily (TAH), 7.17=David Van Zyl (AFR)5.a: 16.33=Peterson Crisanto (BRA), 14.43=Mitchell Parkinson (AUS), 0.00=Kalani David (EUA)6.a: 12.33=Jack Robinson (AUS), 11.97=Dale Staples (AFR), 8.73=Cauê Wood (BRA)7.a: 15.57=Jack Freestone (AUS), 11.93=Nathan Carvalho (HAV), 8.90=Vasco Ribeiro (PRT)8.a: 13.24=Matt-Lewis Hewitt (NZL), 13.16=Caio Ibelli (BRA), 9.94=Eli Steele (AUS)9.a: 15.27=Garrett Parkes (AUS), 9.83=Wade Carmichael (AUS), 8.74=Creed Mc Taggart (AUS)10: 12.83=Marco Fernandez (BRA), 8.27=Tim MacDonald (AUS), 8.20=Kaito Ohashi (JAP)11: 9.56=Ian Gouveia (BRA), 9.50=Kan Watanabe (JAP), 6.63=Dylan Kowalski (EUA)12: 13.77=Beyrick De Vries (AFR), 9.57=Lucas Silveira (BRA), 8.16=Dylan Lightfoot (AFR)13: 16.17=Jake Halstead (EUA), 9.84=Frederico Morais (PRT), 9.77=Hiroto Arai (JAP)14: 15.50=Matt Banting (AUS), 10.30=Andrew Doheny (EUA), 9.63=Dean Bowen (AUS)15: 11.33=Medi Veminardi (REU), 8.87=Keala Naihe (HAV), 7.74=Kaishu Tanaka (JAP)16: 14.10=Thomas Woods (AUS), 13.43=Michael February (AFR), 12.83=Pierre-Valentin Laborde (FRA) 

Assista os melhores momentos de sábado: 




A segunda fase pode rolar na segunda-feira 1.a: Caio Ibelli (BRA) x Eli Steele (AUS)2.a: Dale Staples (AFR) x Wade Carmichael (AUS)3.a: Ryan Callinan (AUS) x Tim Macdonald (AUS)4.a: Frederico Morais (PRT) x Nathan Carvalho (HAV)5.a: Dean Bowen (AUS) x Mitchell Parkinson (AUS)6.a: Creed McTaggart (AUS) x Mateia Hiquily (TAH)7.a: Kaito Ohashi (JAP) x William Aliotti (FRA)8.a: Vasco Ribeiro (PRT) x Deivid Silva (BRA)9.a: Cauê Wood (BRA) x Kan Watanabe (JAP)10: Kalani David (HAV) x Dylan Lightfoot (AFR)11: David Van Zyl (AFR) x Kaishu Tanaka (JAP)12: Evan Thompson (EUA) x Pierre-Valentin Labo (FRA)13: Arashi Kato (JAP) x Michael February (AFR)14: Chase Wilson (EUA) x Keala Naihe (HAV)15: Dylan Kowalski (EUA) x Andrew Doheny (EUA)16: Lucas Silveira (BRA) x Hiroto Arai (JAP)
GALERIA DOS CAMPEÕES MUNDIAIS PRO JUNIOR DA ASP:2010 na Indonésia e Austrália: Jack Freestone (AUS) e Alizee Arnaud (FRA)2009 na Austrália: Maxime Huscenot (FRA) e Laura Enever (AUS)2008 na Austrália: Kai Barger (HAV) e Pauline Ado (FRA)2007 na Austrália: Pablo Paulino (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS)2006 na Austrália: Jordy Smith (AFR) e Nicola Atherton (AUS)2005 na Austrália: Kekoa Bacalso (HAV) e Jessi Miley-Dyer (AUS)2004 na Austrália: Pablo Paulino (BRA)2003 na Austrália: Adriano de Souza (BRA)2002: não realizado por falta de datas2001 na Austrália: Joel Parkinson (AUS)2000 no Havaí: Pedro Henrique (BRA)1999 no Havaí: Joel Parkinson (AUS)1998 no Havaí: Andy Irons (HAV)

Por: Expn

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Waimea - Ondas perigosas, crowd complicado

Nem sempre tudo é tão bonito quanto parece. Mesmo o paraíso tem lá seus problemas crônicos. Não há lugar como o Havaí, especialmente se você gosta de ondas grandes e poderosas. Mas o crowd e a possibilidade dele crescer a cada dia podem tornar um desafio ainda mais complicado. Silvia Nabuco, com várias temporadas na Ilha, estava em Waimea no dia 4 de janeiro, quando a baia quebrou pela primeira vez nessa temporada. Altas ondas, mas não o bastante para realizar o Quiksilver – In Memory of Eddie Aikau.

Olhando a foto parece que não há ninguém no mar. Silvia contou que não foi bem assim. | Foto: Paulo Barcellos

Silvia dropando mais uma. Pode parecer fácil olhando daqui, mas a realidade da velocidade e poder da onda são bem diferentes da foto | Foto: Paulo Barcellos

Grande parte dos big riders estava em Maui, para dropar Jaws no braço, mesmo assim, ou talvez até por isso, as ondas de Waimea foram invadidas [veja o vídeo no fim do post]. Quando perguntei como havia sido a session a brasileira, que tem se dedicado a surfar a direita mais famosa do mundo das ondas grandes, mandou esse relato, um dia depois de surfar algumas boas em Waimea:

“Posso te dizer que foi muita vibe pegar o primeiro mar grande da temporada. É que o problema não era o tamanho e sim a formação das ondas, estavam bem cavadas. Minha prancha nova deu um problema e acabei surfando com a prancha reserva do Ross Clark (Que responsa, né?). Mas acabei me inspirando e desci a minha maior onda do lado dele, ainda mais deep. Pena que o Paulo ainda não estava fotografando. Mas vai ter foto de outro ângulo.


Silvia tem se dedicado a surfar Waimea, mesmo nos dias mais complicados | Foto: Paulo Barcellos

O que eu tenho a dizer desse mar é que estava com mais medo das pessoas do que das ondas. A maioria não tem responsabilidade e bom senso para dropar juntos na mesma onda, pois muitos ficam mais embaixo, bloqueando e atrapalhando quem vem do outside com velocidade. Ainda por cima essa galera tenta entrar na onda sem o mesmo embalo dos que estão vindo de fora. Aí mora o grande perigo. Ou então, dropam no rabo, direcionando suas pranchas para dentro do pico, espremendo quem vem com velocidade da parte mais deep. Então sofri e vi vários sanduiches humanos com essas guns gigantes, que se atingem a cabeça de alguém podem causar um óbito facilmente. Fora isso, foi um ótimo treino em ondas grandes e cavadas.

ALOHA - Silvia Nabuco”


Silvia controlando a linha na onda. Dropar a onda com alguém é algo comum no pico, desde sempre. | Foto: Paulo Barcellos

Não há muita gente no mundo que enfrenta ondas como as de Waimea, mas essa pequena porcentagem da humanidade é suficiente para deixar o pico complicado. O mesmo fenômeno já está acontecendo em Jaws. Veja o vídeo do mesmo dia dessa session de Waimea lá em Jaws:




A cada temporada o crowd fica mais intenso no mundo todo. Faz parte e a chuva molha tanto os justos quanto os nem tanto. A vida é assim.

Por: Edinho Leite EXPN

Retrospectiva do skate em 2011

Já virou tradição no Brasil comemorar o Dia Internacional do Skate. Em São Paulo, mais de 5 mil skatistas dominaram o centro da cidade em 2011 - Crédito da imagem: Sidney Arakaki

Vamos lá aos principais fatos que marcaram o cenário do skate no Brasil e no mundo em 2011. Não vou me basear em campeonatos, porque os resultados das competições estão a cada ano menos relevantes. E o skate tem um universo rico de personagens e histórias, que não fica limitado apenas em campeões e colecionadores de títulos. O que move o skate é a evolução das manobras, então vou ter como referência, principalmente, os vídeos lançados esse ano. Essa é uma lista das coisas que considero mais importantes em 2011 e nesse final de ano acho que valem a pena serem relembradas. Caso sinta falta do seu acontecimento do ano, fique a vontade de listá-la nos comentários.

Os principais vídeos de marcas lançados em 2011 foram: Since Day One da Real Skateboards, This is not a Test da Blind, The Sk8Mafia Video da Sk8Mafia e o The SB Chronicles Vol. 01 da Nike SB. Mas o ano também foi marcado pelos vídeos de internet, como as partes do Daewon Song, Torey Pudwill da Plab B com a Thrasher, do francês Lucas Puig para a adidas e Transworld Skateboarding, do Brandon Westgate lançando seu pro-model de tênis pela Emerica, do 3D produzido pelo Ty Evans Unbeleafable, a parte do Grant Taylor sendo anunciado Skatista do Ano pela Thrasher e o impressionante “Rise and Shine” do Nyjah Huston. Aqui no Brasil, o vídeo de maior repercussão foi o Beats, do Alexandre Cotinz, lançado no dia 11/11/11. Mas a parte do Iqui Camargo no Simplesmente é pesadíssima. Uma parte que impressiona pela habilidade técnica e altura da explosão nas manobras.

Em 2011 Nyjah cortou seus dreadlocks Foto: Divulgação

No começo de dezembro a Thrasher publicou um vídeo apresentando Grant Taylor como o Skatista do Ano. Foi um bom aperitivo para a parte dele no Chronicles, lançado alguns dias depois com première mundial online e que agora já pode ser comprada pelo iTunes. Esse foi o primeiro de uma série de três vídeos com skatistas da Nike SB. Além do Taylor, a parte de estreia tem participação do Youness Amrani, Wieger Van Wageningen, Stefan Janoski, Lewis Marnell, Daniel Shimizu, Clark Hassler e o Chet Childress, uma mescla bem versátil de skatistas. Esses vídeos foram lançados alguns dias depois da aguardada parte do Nyjah vendida pelo iTunes. A “ascensão e brilho” do garoto produzida em dez meses de sessões impressionou pela confiança em encarar corrimãos e escadas enormes. Depois dessa parte podemos até criar a escala Nyjah de medidas. Nunca um skatista tinha levado TANTAS manobras técnicas para picos tão GRANDES. Um vídeo que ofuscou sua medalha de ouro dos X Games e as três vitórias consecutivas na Street League conquistadas na temporada 2011 de competições. Nyjah conseguiu provar que ele é muito mais que um skatista frio de campeonatos. Isso porque ele é um skatista que merece menção pelas suas performances em competições. Seu backside ollie 270 to frontside noseblunt slide durante uma final de campeonato valendo 150 mil dólares foi surreal - uma manobra raríssima em vídeos sendo transmitida ao vivo para milhões de lares do mundo inteiro.

Um skatista páreo para competir pelo troféu da Thrasher com o Grant e o Nyjah era o Torey. Ele lançou a super-parte ignorante “Big Bang”, mas alguns meses depois sofreu uma lesão que o tirou da cena no ano. Torey tem uma potência impressionante nas manobras e seus combos são absurdamente ridículos. Movimentos impossíveis até em videogames...

Torey Pudwill e seu Big Bang - Crédito da imagem: Cortesia Thrasher Magazine


O The Sk8Mafia Video é um vídeo muito bom, e que curiosamente profissionalizou cinco skatistas de uma só vez: Wes Kremer, Jimmy Cao, Jamie Palmore, Tyler Surrey e Larelle Gray. Como o Wes também anda pela DC, é bem provável que em 2012 surjam muitas novidades dele.

O This is not a Test é um vídeo basicamente dos amadores da Blind – entre eles, Filipe Ortiz – mas o profissional curitibano Danilo Cerezini tinha tantas manobras para serem usadas que acabou tendo uma parte.

Unbeleafable não foi o primeiro vídeo de skate 3D. Mas por estar no Youtube e ser tão bem feito ganhou estatus de vanguardista. Sem desmerecer o Krook3D do Mark Gonzales, Unbeleafable é encantador e tem efeitos “reais” em 3D.

É impressionante como a nova geração de skatistas está cada vez mais precoce. Mitchie Brusco virou uma sensação no Brasil depois que, aos 14 anos de idade, acertou o 900 diversas vezes no evento da Mega no Sambódromo paulista.

Aos oito anos de idade, Evan Doherty, o Big E, surgiu de supetão na cena acertando backside 540s no halfpipe. O mais absurdo é que poucas semanas depois ele já estava com o 720 dominado também... e quando começaram os rumores de que ele seria o próximo skatista a acertar o 900, BOOM!, surge Tom Schaar, de 12, rodopiando os dois giros e meio na megarrampa.

No street, surgiu o Rene Serrano, um magrelinho de dez anos com manobras muito originais. A parte explodiu no Youtube e o mais inacreditável é que foi filmada em apenas três dias.

Ao mesmo tempo em que a onda da precocidade chama atenção, a longevidade dos skatistas andando em alto nível é cada vez maior. Chris Miller continua com fôlego de moleque aos 48, Tony Hawk mantém o 900 na ativa aos 43, mesma idade de Lance Mountain, que nesse ano desceu um corrimão de nove degraus de boardslide...


Lance Mountain, aos 43 anos de idade, encarando um corrimão - Crédito da imagem: Cortesia Flip Skateboards/Bryce Knights


Antes tarde do que nunca, Tony Hawk retornou ao Brasil em 2011 para fazer uma apresentação no ginásio do Ibirapuera. Depois de 24 anos da trágica passagem por São Paulo em que comeu uma refeição estragada e o deixou nulo por dois dias, Hawk realizou o sonho de muitos fãs brasileiros que queriam assistí-lo pessoalmente.

E não poderia deixar de citar nosso Jeff Cocon (43 anos) encarando a Megarrampa no Sambódromo. Mesmo não concluindo o salto, Jeff foi muito aplaudido pela coragem de dropar o roll in algumas vezes.

Fatos que não podem passar batidos:

-O reconhecimento de Rodrigo Gerdal pela indústria norte-americana como skatista profissional, tendo modelos de shapes lançados pela marca Boulevard, é o acontecimento do ano. Gerdal é um skatista que tem uma história e é muito respeitado na cena californiana. O vídeo da apresentação do pro-model com depoimentos de ícones como Paul Rodriguez e Chad Muska é a prova que ele não precisa provar mais nada.




Rodrigo Petersen enfim teve seu pro-model no mercado norte-americano em 2011 - Crédito da imagem: Cortesia BLVD Skateboards 




Rodrigo Teixeira na DGK Foto: Cortesia DGK

- Foi anunciado o fim da éS Footwear e a Adio acabou com seu time de skatistas

- Rodrigo Teixeira trocou a Flip pela DGK e lançou um model de eixo pela Venture Trucks. Com o fim da éS nesse final de ano, ainda não foi divulgado o novo patrocinador de tênis de Rodrigo

-Em 2010 a Emerica Brasil começou a organizar o Wild in the Streets, no Dia Internacional do Skate, em São Paulo. Depois de reunir mil skatistas no centro paulistano o movimento cresceu pelo Brasil e em São Paulo foram mais de cinco mil skates descendo pela rua da Consolação nesse ano. A maior concentração de skatistas do Brasil aconteceu em Curitiba, com seis mil participantes

- Em fevereiro foi quebrado o recorde mundial de ollie, que perdurou por 11 anos. O norte-americano Aldrin Garcia pulou 45 polegadas, equivalente a 114,cm

- Polêmica do ano: Lady Gaga posou com um skate para um catálogo da loja/marca nova-iorquina Supreme

- Em abril morreu Williams Indião, vítima de um infarto

- O skatista e historiador Leonardo Brandão lançou o livro “A cidade e a tribo skatista”

- Ítalo Romano é o primeiro skatista sem as pernas a pular o gap da megarrampa, na casa de Bob Burnquist



por Sidney Arakaki


7 Mile": John John Florence mostra porque é um dos melhores no Hawaii

Vídeo traz o jovem havaiano em sessões de surf na temporada 2011. Assista.



O vídeo “7 Mile” é uma bela e concreta prova de que o havaiano John John Florence pode ser considerado um dos maiores surfistas e tube riders da nova geração.

Com sessões de surf pelo North Shore de Oahu, o vídeo termina com John John surfando no Pipe Masters 2011, último campeonato do World Tour da ASP que corou o australiano Kieren Perrow como vencedor.

Apesar de não ter vencido o Pipe Masters, John John protagonizou uma performance arrasadora e mostrou que, depois de Jamie O’Brien, talvez seja o melhor surfista em Pipeline (a onda dos 4’36” do
vídeo merece replay).

Mesmo assim, John John terminou o ano com o troféu da Tríplice Coroa Havaiana, sendo o surfista mais jovem (19 anos) a conquistar o prêmio pela performance nas praias de Haleiwa, Sunset e Pipeline.

Por: Alma Surf
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